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domingo, 4 de setembro de 2011

CURIOSIDADES SOBRE O RENASCIMENTO

Em meados do século XV, com a volta dos papas de Avinhão para Roma, esta adquire o seu prestígio. Protetores das artes, os papas deixam o palácio de Latrão e passam a residir no Vaticano. Ali, grandes escultores se revelam, o maior dos quais é Michelângelo, que domina toda a escultura italiana do século XVI. Algumas obras: Moisés, Davi (4,10m) e Pietá. Outro grande escultor desse período foi Andrea del Verrochio. Trabalhou em ourivesaria e esse fato acabou influenciando sua escultura. Obra destacada: Davi (1,26m) em bronze. Principais Características:
* Buscavam representar o homem tal como ele é na realidade * Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade * Profundidade e perspectiva * Estudo do corpo e do caráter humano
O Renascimento Italiano se espalha pela Europa, trazendo novos artistas que nacionalizaram as idéias italianas. São eles: * Dürer * Hans Holbein * Bosch * Bruegel

Postado por: Anna Eduarda e Leticia A.

MAIS SOBRE A PINTURA RENASCENTISTA

Principais características:
* Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria.
* Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.
* Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.
* Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.
* Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes.
* Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, conseqüentemente, pelo individualismo.
Os principais pintores foram: Botticelli - os temas de seus quadros foram escolhidos segundo a possibilidade que lhe proporcionavam de expressar seu ideal de beleza. Para ele, a beleza estava associada ao ideal cristão. Por isso, as figuras humanas de seus quadros são belas porque manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancólicas porque supõem que perderam esse dom de Deus. Obras destacadas: A Primavera e O Nascimento de Vênus.
Leonardo da Vinci - ele dominou com sabedoria um jogo expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte da realidade mas estimula a imaginação do observador. Foi possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de pesquisar e realizar trabalhos em diversos campos do conhecimento humano. Obras destacadas: A Virgem dos Rochedos e Monalisa.
Michelângelo - entre 1508 e 1512 trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano. Para essa capela, concebeu e realizou grande número de cenas do Antigo Testamento. Dentre tantas que expressam a genialidade do artista, uma particularmente representativa é a criação do homem. Obras destacadas: Teto da Capela Sistina e a Sagrada Família
Rafael - suas obras comunicam ao observador um sentimento de ordem e segurança, pois os elementos que compõem seus quadros são dispostos em espaços amplo, claros e de acordo com uma simetria equilibrada. Foi considerado grande pintor de “Madonas”. Obras destacadas: A Escola de Atenas e Madona da Manhã.

Postado por: Leticia Araujo

MAIS SOBRE O RENASCIMENTO

O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
Características gerais: * Racionalidade * Dignidade do Ser Humano * Rigor Científico * Ideal Humanista * Reutilização das artes greco-romana
- ARQUITETURA
Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se coloque.
“Já não é o edifício que possui o homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício” (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura)
Principais características:
* Ordens Arquitetônicas * Arcos de Volta-Perfeita * Simplicidade na construção * A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas * Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções militares)
O principal arquiteto renascentista:
Brunelleschi - é um exemplo de artista completo renascentista, pois foi pintor, escultor e arquiteto. Além de dominar conhecimentos de Matemática, Geometria e de ser grande conhecedor da poesia de Dante. Foi como construtor, porém, que realizou seus mais importantes trabalhos, entre eles a cúpula da catedral de Florença e a Capela Pazzi.

Fonte:http://www.historiadaarte.com.br/renascimento.html

Postado por: Leticia Araujo

PINTURA RENASCENTISTA

- Pintura Renascentista

O desenvolvimento da pintura renascentista pode ser estudado através de dois momentos: a fase pré-renascentista e a fase caracterizada pela obra dos grandes gênios do Renascimento.
Na pintura renascentista as figuras eram dispostas numa composição estritamente simétrica, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitiram criar distâncias e volumes que pareciam ser copiados da realidade. A reprodução da figura humana, a expressão de suas emoções e o movimento ocuparam lugar igualmente preponderante. Os temas a representar continuavam sendo de caráter estritamente religioso, mesmo que, com a inclusão de um novo elemento a burguesia, que queria ser protagonista da história do cristianismo. Não é de admirar, portanto, que as pessoas se fizessem retratar junto com a família numa cena do nascimento de Cristo, ou ajoelhadas ao pé da cruz, ao lado de Maria Madalena e da Virgem Maria.

- Pintura Bizantina

Dentro do renascimento tambem existiam mais dois tipos de pinturas a Bizantina :nela utilizava uma linguagem baseada em linhas e a ausencia de profundidade na representação de profundidade.

- Pintura Gótica
O outro tipo de pintura foi a Gótica: ela conserva a expresão austera das figuras e o dourado da pintura bizantina.

Fonte:http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/historia/historia_da_arte/renascimento_cultural/hist_arte_2_renascimento

Postado por: Letícia A. e Deyver



Leonardo da Vinci

Foi um dos mais importantes pintores do Renascimento Cultural. É considerado um gênio, pois mostrou-se um excelente anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto, inventor e escultor. Seus trabalhos e projetos científicos quase sempre ficaram escondidos em livros de anotações (muitos escritos em códigos), e foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas de sua época.
Leonardo da Vinci fez estágio no estúdio de Verrochio (importante artista da época), na cidade de Florença. Viveu uma época em Milão, onde trabalhou para a corte de Ludovico Sforza. Até 1506, realizou trabalhos principalmente em Florença e tudo indica que nesta época tenha pintado sua obra mais famosa: a bela e enigmática Gioconda. Trabalho para o rei Francisco I da França, onde realizou belos trabalhos. Faleceu na França no ano de 1519.
Principais características das pinturas de Da Vinci: utilização da técnica artística da perspectiva, uso de cores próximas da realidade, figuras humanas perfeitas, temas religiosos, uso da matemática em cálculos artísticos, imagens principais centralizadas, paisagens de fundo, figuras humanas com com expressões de sentimento, detalhismo artístico.

Gioconda (Mona Lisa): principal obra de Da Vinci


Principais trabalhos de Da Vinci:
-Trabalhos de pinturas (artes plásticas): Gioconda (Mona Lisa) , Leda, Dama do Arminho, Madonna Litta, Anunciação, A Última Ceia, Ginevra de Benci, São Jerônimo, Adoração dos Magos, Madona das Rochas, Retrato de Músico, São João Batista, Madona do Fuso, Leda e o Cisne
-Trabalhos de invenções: máquina voadora, máquina escavadora, isqueiro, paraquedas, besta gigante sobre rodas, máquina a vapor, submarino.
-Trabalhos Científicos: homem vitruviano, anatomia do tronco, estudo de pé e perna, anatomia do olho, estudo da gravidez, estudos e embriões.
-Projetos de Arquitetura: Projeto arquitetônico de uma cidade, projeto de um porto, templo centralizado.

Postado por:Leticia Araujo

TICIANO

Um dos mais importantes pintores venezianos foi Ticiano(1487-1576), autor, entre outras obras, de Baco e Ariadne.
Aos nove anos de idade, Ticiano Vecellio foi enviado para Veneza a fim de estudar pintura. Por volta de 1518, já dono de um estilo próprio, tornou-se conhecido não apenas em Veneza, mas também nas cortes vizinhas e no estrangeiro. Convidado a fixar-se em Roma, preferiu permanecer em Veneza.

Em 1545, o papa Paulo III, posou para Ticiano, em Roma, voltando a insistir em que se instalasse nessa cidade; mas Ticiano, apesar de entusiasmado com a obra de Michelângelo e de Rafael, voltou a Veneza.

Em 1547 passou algum tempo na corte de Carlos V, em Augsburg. Em 1550 colocou-se a serviço de Filipe II, rei da Espanha, para quem executou grande número de trabalhos.

Com menos de 20 anos, quando trabalhava ainda com o pintor Giorgione, colaborou na decoração do Fondaco dei Tedeschi, entreposto comercial alemão às margens do canal Grande, em Veneza. A "Judite" ali pintada por Ticiano logo chama a atenção. A partir de então, o pintor trabalharia sozinho até o fim da vida, cercado de glória, em pleno século de ouro do cinquecento italiano.
De início, ele escandaliza por sua predileção em pintar cenas bíblicas com nus ou em paisagens reconhecidamente venezianas. Passa então a fixar cenas da mitologia grega, livrando-se, assim, dos críticos puristas.

As mulheres louras por ele pintadas nesse período dão origem a um novo adjetivo: tizianesco: são mulheres de grande sensualidade, de cabelos ligeiramente avermelhados. Ticiano inspira-se nas mulheres que lavavam os cabelos no canal Grande e depois ficavam ao sol, para secá-los.

Também dessa fase são os admiráveis retratos, onde combina seu rico colorido com grande finura psicológica. Soberanos, príncipes e senhores feudais disputavam a honra de serem retratados pelo artista. Na maturidade, Ticiano retornaria aos temas bíblicos. No último período, suas telas possuíam forte dramaticidade.

Junto com seus amigos, o escritor Pietro Aretino e o escultor e arquiteto Jacopo Sansovino, Ticiano forma o triunvirato sagrado da Veneza de seu tempo. Ele reúne em sua pintura as melhores qualidades da escola veneziana: suntuosidade do colorido, jogo de luzes e grandiosidade técnica da decoração. Desde o começo, predomina em sua paleta o vermelho.

Um de seus quadros mais fascinantes é Homem da luva: um homem ocupa, com ar de grande dignidade, quase toda a dimensão da tela, tendo a mão esquerda enluvada e segurando a outra luva na mão direita. O fundo marrom, neutro, aumenta o impacto da obra.

Nos quadros religiosos, grandiosidade e solenidade das cenas seguem num crescendo, à medida que o pintor amadurece. Se Homem da luva ainda possui traços de romantismo, Descida ao túmulo é puramente Ticiano: a composição elíptica mostra as figuras curvadas em direção ao Cristo, no centro. Um jogo de luzes violento faz contrapartida a uma parte sombreada, onde se vê o busto do Deus mártir. Esse estilo, de acentuada religiosidade, seria substituído, anos depois, por uma maior serenidade, como na pintura Apresentação da Virgem Maria no templo.

Os retratos pintados por Ticiano são exemplos de acuidade psicológica, desenho seguro e riqueza de colorido. Retrato do papa Paulo III com seus sobrinhos é um terrível documento psicológico, verdadeiro precursor dos retratos da família real espanhola pintados por Goya.

Poucos anos antes de morrer, Ticiano fez um Auto-retrato, obra surpreendentemente rembrandtiana, com uso do claro-escuro. Ticiano faleceu durante a peste que assolou Veneza, deixando uma obra de vitalidade inexcedível.


Postado por: Anna Eduarda B.

RAFAEL SANZIO

O artista italiano Rafael Sanzio nasceu no dia 6 de abril de 1483, na cidade de Urbino, então epicentro do movimento cultural conhecido como Renascimento, filho de um pintor obscuro, Giovanni Santi.

Rafael, considerado o príncipe dos pintores, elegeu especialmente a pintura e a arquitetura como meios de expressão. Ele se tornou famoso pela aura graciosa que cercava sua obra, e também por uma perfeição sem igual. Herdou de seu pai a devoção à pintura e o aprendizado inicial, pois ao completar seis anos seu genitor o introduziu como estudante no estúdio do famoso pintor italiano Pietro Perugino. Herdou de seu pai o gosto pela pintura.

Com este artista o jovem apreendeu a técnica do afresco ou pintura mural. Em seu ateliê Rafael elaborou sua primeira obra significativa, O Casamento da Virgem, de 1504. Em 1501 ele concluiu sua primeira produção, um altar para a Igreja de San Nicola da Tolentino. Neste mesmo ano ele segue para Florença, centro artístico onde se desenvolveram as carreiras de Michelângelo e Leonardo Da Vinci. Este gênio das artes exerceria profunda influência sobre sua obra, que também teria a ascendência de Fra Bartolomeu.

Quatro anos depois o papa Júlio II o convida para trabalhar a seu serviço, especialmente na decoração dos aposentos do Vaticano, que se tornariam famosos como as stanze de Rafael. Permaneceu por 12 anos, encarregado de obras de vulto, que provaram o poder de sua rica e diversificada imaginação.

Escola de Atenas (1511) - uma das principais obras de Rafael.

Em 1515 ele é oficializado como arquiteto do Vaticano, passando a coordenar a sequência dos trabalhos na Basílica de São Pedro. Nesta mesma ocasião ele passou a comandar as investigações arqueológicas então realizadas em Roma. Com o falecimento de Júlio II, em 1513, ele tornou-se o artista dileto de seu sucessor, Leão X.

Neste período ele assumiu também a decoração das galerias do Vaticano, concluída depois por seus aprendizes, e realizou trabalhos diversos, como retratos, tapeçarias, cenografias e ornamentações sacras, altares, planos arquitetônicos direcionados para edificações não religiosas, e igrejas como a de Sant’Eligio degli Orefici. Era então o pintor mais em voga na Itália.

Sua fama era tal que o papa cogitou em transformá-lo em cardeal. Indicado para cuidar das antiguidades de Roma, em 1517, elaborou um mapa arqueológico desta cidade. Transfiguração, de 1517, foi sua derradeira e importante obra, ao lado do cenário composto para a peça cômica I suppositi, do autor Ludovico Ariosto, de 1519.

Rafael tornou-se famoso especialmente pela produção de suas Madonas, um conjunto de pinturas sobre a Virgem Maria , seu nome marcou a história do Renascimento.

A morte precoce de Rafael, no dia em que completava 37 anos, reforçou a aura mística que rodeava sua figura. Era admirado pela aristocracia e pela corte papal, que o viam como o "príncipe dos pintores".

Fonte:http://www.infoescola.com/biografias/rafael-sanzio/
http://www.pitoresco.com/universal/rafael/rafael.htm

Postado por: Anna Eduarda B.

sábado, 3 de setembro de 2011

JAN VAN EYCK

Nos Países Baixos, Van Eyck empregou a técnica da perspectiva e aperfeiçoou a pintura a óleo.
Jan Van Eyck foi um grande pintor flamengo do século XV, fundador do estilo gótico tardio influenciando assim o Renascimento. Nasceu em 1390 na Holanda, onde trabalhou desde 1422 a 1424. Começou a desenhar e a pintar quando trabalhava na oficina do seu irmão Hubert Van Eyck. Por volta de 1421 Jan tornou-se mestre deixando a oficina do seu irmão. Em 1422 foi nomeado pintor oficial de João de Baviera, conde de Holanda e 3 Anos mais tarde muda-se para Lille (uma cidade no norte de França) e fica ao serviço do duque de Borgonha, Felipe o Bom, para quem realizou várias missões diplomáticas secretas(cargo que manteve até à sua morte) em Espanha e em Portugal. A sua visita influencia bastante os primitivos flamengos destes países. Em Portugal esta radical mudança é visível nos painéis de S.Vicente de Fora (museu da arte antiga).

Em 1430 Van Eyck inicia o seu trabalho, o político “A Adoração do Cordeiro Místico” com o seu suposto irmão Hubert e finalizou-o um ano após mudar-se para Bruges por volta de 1431 onde casou e fixou até ao dia da sua morte em 1441.

Jan Van Eyck é caracterizado pelo naturalismo (extremo do realismo, onde o que se pinta é fiel ao que é visto, mostrando que o individuo é determinado pelo ambiente e pela sua hereditariedade). Teve como influências o escultor Klaus Sluter e Broedeldam e a pintura helenística, devido à profundidade e à utilização de sombras entrando para o realismo.
Nas suas obras existem pormenores na textura e na procura de novos sistemas de representação da tridimensionalidade, a perspectiva.

Pintava sobre madeira, polindo-a, o que fazia com que houvesse naturalmente uma sensação de profundidade e brilho.

Inicialmente pensava-se que Van Eyck teria inventado a pintura a óleo mas atualmente estudos provam que ele apenas a aperfeiçoou (já existia em Flandres), criando a tinta a óleo com secagem rápida, ainda hoje utilizada.
Através desta inovação é fácil de perceber a sua capacidade de representar com facilidade uma variedade de temas com grande realismo onde conseguia retratar detalhes microscópicos. É através da utilização de óleo sobre madeira que consegue encontrar as texturas exatas para a pele utilizando várias tonalidades de tinta sobrepondo-as. Todas as suas figuras humanas são retratadas como se de um monumento se tratassem (ex: do retrato dos Arnolfini)
As suas obras:
Van Eyck é principalmente conhecido devido à realização de duas obras: o político “A Adoração do Cordeiro Místico” e ao “Casamento de Arnolfini”.


Postado por: Anna Eduarda B.

MICHELÂNGELO

Michelângelo di Lodovico Buonarroti Simoni, nasceu na cidade de Capresse, Itália, no dia 6 de março de 1475. Porém, o artista passou parte de sua infância e adolescência na cidade de Florença.
Como grande parte dos pintores e escultores da época, Michelângelo começou a carreira artística sendo aprendiz de um grande mestre das artes. Seu mestre, que lhe ensinou as técnicas artísticas, foi Domenico Girlandaio. Após observar o talento do jovem aprendiz, Girlandaio encaminhou-o para a cidade de Florença, para aprender com Lorenzo de Médici. Na Escola de Lorenzo de Medici, Michelângelo permaneceu por 2 anos (1490 a 1492). Em Florença, recebeu influências artísticas de vários pintores, escultores e intelectuais da época, já que a cidade era um grande centro de produção cultural.
Foi morar em 1492 na cidade italiana de Bolonha, logo após a morte de Lorenzo. Ficou nesta cidade por 4 anos, já que em 1496 recebeu um convite do cardeal San Giorgio para morar em Roma. San Giorgio tinha ficado admirado com a escultura em mármore Cupido, que havia comprado do artista. Nesta época, criou duas importantes obras, com grande influência da cultura greco-romana: Pietá e Baco. Ao retornar para a cidade de Florença, em 1501, cria duas outras obras importantes: Davi e a pintura a Sagrada Família.
No ano de 1503, o artista recebeu um novo convite vindo de Roma, de Júlio II. Foi convocado para fazer o túmulo papal, obra que nunca terminou, pois constantemente era interrompido por outros chamados e tarefas. Entre os anos de 1508 e 1512 pintou o teto da Capela Sistina no Vaticano, sendo por isso comissionado por Leão X . Neste período também trabalhou na reconstrução do interior da Igreja de São Lourenço em Florença.
Entre os anos de 1534 e 1541, trabalhou na pintura O Último Julgamento, na janela do altar da capela Sistina. Em 1547 foi indicado como o arquiteto oficial da Basílica de São Pedro no Vaticano.
Morreu em 18 de Fevereiro de 1564, aos 89 anos de idade na cidade de Roma. Até os dias de hoje é considerados um dos mais talentosos artistas plásticos de todos os tempos, junto com outros de sua época como, por exemplo, Leornado da Vinci, Rafael Sanzio, Donatello e Giotto di Bondone.

* Mecenas = pessoas ricas e poderosas da época que investiam nas artes como forma de conseguir reconhecimento e status perante a sociedade. Geralmente eram príncipes, burgueses, bispos, condes e duques. Foram importantes para o desenvolvimento das artes plásticas e da literatura na época do Renascimento Cultural, pois injetaram capital nesta área. A burguesia, classe social em ascensão e que lucrava muito com seu trabalho voltado para o comércio, viu no mecenato uma forma de alcançar o status da nobreza.

Relação das principais obras de Michelângelo:

- Afrescos do teto da Capela Sistina

- A criação de Adão

- Julgamento Final

- Martírio de São Pedro

- Conversão de São Paulo

- Cúpula da Basílica de São Pedro

- Esculturas: Davi, Leda, Moisés e Pietá

- Retratos da família Médici

- Livro de poesias: Coletânea de Rimas

- A Madona dos degraus (relevo)

Fonte: http://www.suapesquisa.com/michelangelo2/

Postado por: Maria Isabel V.


DONATELLO

Donato di Niccoló di Betto Bardi, mais conhecido apenas por Donatello,
foi um importante escultor italiano do período do Renascimento Cultural. Nasceu em 1386, na cidade de Florença, e morreu em 1466 na mesma cidade.
Filho de um tecelão de lã chamado Nicolo di Betto Bardi, Donatello foi educado na casa da família Martelli. Seus primeiros conhecimentos artísticos vieram do treinamento que recebeu numa oficina de ourives. Trabalhou também, ainda na juventude, um curto período de tempo na oficina do artista Lorenzo Ghiberti.
Esteve em Roma no começo do século XV e estudou a arquitetura de vários edifícios romanos, além do Panteão.
Em 1405, Donatello retornou para Floreça e deu início a uma série de trabalhos. Fez duas pequenas estátuas de profetas para a Catedral de Florença. Em 1408, trabalhou na elaboração do Duomo de Florença, participando com a escultura "Davi", feita em mármore.
No ano de 141, terminou um de suas grandes obras, a estátua de "São João Evangelista". Exposta no portal central do Duomo, esta obra destacou-se por sua composição clássica e humana, sendo que foi realizada com estudos anatômicos.
Em 1417, terminou a escultura de "São Jorge" que havia sido encomendada pela guilda dos artesãos que fabricavam armaduras.
Em 1423, realizou uma outra importante obra, a escultura de "São Ludovico em Tolosa".
Entre os anos de 1415 e 1426 fez cinco esculturas para o Duomo: "O Profeta imberbe", "O Profeta barbudo", "O Sacrifício de Isaac", "Profeta Abacuc" e "O Profeta Jeremias".
Entre os anos de1425 e 1427 trabalhou junto com artista plástico Michelozzo na produção do Battistero, monumento fúnebre do Papa João XXII. Neste trabalho, Donatello esculpiu em bronze o corpo do papa morto.
No começo da década de 1430, fez importantes trabalhos na cidade de Roma. Esculpiu, para a Basílica de São Pedro, o "Tabernáculo do Sacramento" (obra que terminou em 1433).
Entre os anos de 1437 e 1443, trabalho na porta da Igreja de São Lourenço. Esculpiu “Apóstolos”, “Cosme e Damião”, “Mártires” e “Doutores da Igreja”.

Gattamelata

Entre os anos de 1443 e 1450, elaborou mais uma grande obra. Foi para a cidade de Pádua esculpir uma estátua equestre, em mármore, de Erasmo de Narni, conhecido como Gattamelata. Donatello usou como inspiração desta obra a estátua equestre de Marco Aurélio em Roma.
Retornou para Florença em 1453 e esculpiu, em madeira, a obra “Madalena”. Esta escultura, já nos últimos anos de sua vida, marca uma nova fase artistica na vida de Donatello, pois privilegia a expressão do rosto e valoriza os sentimentos.
Em 1455, esculpiu a obra "Judite e Holofernes", encomendada por Piero de Médici. A obra é marcada por vários valores simbólicos sobre os sentimentos e comportamentos humanos.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/biografias/donatello.htm

Postado por: Maria Isabel V.

FILIPPO BRUNELLESCHI

Bruneleschi (1377-1446) não era pintor; era escultor e arquiteto, com a atenção mais voltada para a arquitetura, atividade em que demonstrou uma criatividade ímpar, sendo até hoje, mais de 600 anos após, um referencial importante para estudantes, professores e profissionais.
Embora tenha se destacado em uma série de obras importantes, o trabalho que lhe deu maior projeção foi a cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiori (Santa Maria das Flores), em Florença.
Seu prestígio tornou-se tão grande que, ao falecer, em 1446, teve a honra só concedida a nobres e ao alto clero: seu corpo foi enterrado na própria Catedral.

Filippo Brunelleschi nasceu em Florença em 1377 e iniciou a carreira artística como ourives e escultor.
Em 1401 participou, com o painel "O sacrifício de Abraão", ponto alto de sua carreira de escultor, do concurso para a realização dos relevos em bronze da porta do batistério de Florença.
Decepcionado com o resultado do concurso, ganho por Lorenzo Ghiberti, decidiu dedicar-se à arquitetura. Acredita-se que nesse mesmo ano tenha viajado com o escultor Donatello para Roma, onde estudaram os princípios da escultura e arquitetura clássicas.

Na primeira fase de sua carreira de arquiteto, Brunelleschi redescobriu os princípios da perspectiva linear, que, conhecidos por gregos e romanos, ficaram esquecidos durante toda a Idade Média. Restabeleceu na prática o conceito de ponto de fuga, e a relação entre a distância e a redução no tamanho dos objetos.
Seguindo os princípios ópticos e geométricos enunciados por Brunelleschi, os artistas da época puderam reproduzir objetos tridimensionais no plano com surpreendente verossimilhança.
Em 1418 ganhou o concurso para a finalização da catedral de Santa Maria del Fiore, em Florença. As dificuldades para a construção da abóbada sobre uma enorme base octogonal tinham desafiado várias gerações de arquitetos.
Brunelleschi pôs em prática um método original para a sustentação da cúpula, inventou as máquinas necessárias à construção e executou o projeto sem utilizar o cimbre, armação de madeira que servia de molde e suporte a arcos e abóbadas e era retirada depois de completada a obra.
Entre outros trabalhos importantes de Brunelleschi está o pórtico do hospital dos Inocentes, cujas características mais notáveis são a proporção, o emprego da coluna como elemento sustentador e a sucessão rítmica de elementos modulares para criar perspectiva.
Construiu ainda as igrejas de San Lorenzo e Santo Spirito, esta última concebida segundo o modelo de planta basilical, com cúpula em cruzeiro, e desenho de proporções estritamente matemáticas.
A última de suas grandes obras foi a capela Pazzi, na igreja de Santa Croce, em Florença. Brunelleschi morreu em 15 de abril de 1446 em Florença.


Postado por: Anna Eduarda B.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

SANDRO BOTTICELLI

Sandro Botticelli foi um dos mais importantes artistas do Renascimento Cultural. Italiano, nasceu no ano de 1445 e morreu em 1510.
Desde jovem, dedicou-se à pintura mostrando grande talento para as artes. Em suas obras seguiu temáticas religiosas e mitológicas.
Este importante artista resgatou vários aspectos culturais e artísticos das civilizações grega e romana. Fez retratos de pessoas famosas da época.
As pinturas de Botticelli são marcadas por um forte realismo, movimentos suaves e cores vivas.
Uma de suas obras mais conhecidas, até os dias de hoje é “O Nascimento de Vênus”, que o pintor fez no ano de 1485. Nesta obra, observamos a valorização das forças da natureza, o realismo e o resgate da mitologia romana.

Em geral suas obras representam cenas da mitologia clássica.

Principais obras de Botticelli (pinturas):

- O Nascimento de Vênus

- A Primavera

- A Adoração dos Magos

- A Tentação de Cristo

- Retrato de Dante Alighieri

- A Coroação da Virgem

Fonte: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/botticelli.htm

Postado por: Anna Eduarda B.

A ARTE DO RENASCIMENTO

O movimento renascentista estava relacionado ao fortalecimento da burguesia nas cidades medievais. Nesse novo mundo urbano, os ideais aristocráticos da cavalaria medieval deram lugar aos valores burgueses que consagravam o lucro e o sucesso individual.
Os artistas do Renascimento procuravam recriar a realidade e destacar a natureza em suas obras. Para isso introduziram a paisagem e desenvolveram estudos para reproduzir a expressividade das figuras humanas. Ao introduzir a paisagem em suas obras, os artistas empregaram a técnica da perspectiva. Ela possibilitava criar a sensação de profundidade e volume.
Os principais pintores da época do Renascimento Cultural foram Leonardo da Vinci, Michelângelo, Rafael e Botticelli e Donatello.
Podemos diferenciar três etapas do Renascimento na Itália. A primeira o Trecento, no século XIV, a segunda o Quatrocento, no século XV, e a terceira o Cinquecento, no século XVI.

Fonte: Araribá História Projeto Araribá Editora Moderna

Postado por: Anna Eduarda B.